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Doação de plaquetas: entendendo a sua importância, etapas e critérios.

Autoras: Iraê Fraser, Itana Luize Silva e Marvyn Santana.



O que são plaquetas?


As plaquetas tem origem na medula óssea (megacariócitos) e suas principais funções estão relacionadas ao processo de coagulação sanguínea, que atenua processos hemorrágicos decorrentes de ruptura vascular e a participação no sistema de defesa do corpo.

Na presença de um ferimento, as plaquetas são deslocadas ao local da lesão e liberaram uma enzima chamada tromboplastina-quinase, que é responsável pela formação do coágulo.




Por quer é importante doar plaquetas?


Em pacientes com déficit de plaquetas, a doação previne o risco de hemorragias. Algumas condições predispõem à redução no número de plaquetas, também chamada de plaquetopenia, dentre elas, a leucemia, dengue e lúpus. Pessoas em tratamento oncológico podem necessitar de transfusões recorrentes devido à ação da quimioterapia sobre as funções hematológicas. Outras condições dependentes de transfusões são: intervenções cirúrgicas de grande porte, como as cirurgias cardíacas e a assistência à vítimas de traumas com fraturas e lesão de grandes vasos.


Essa doação pode ser realizada a cada 7 dias, não ultrapassando 24 doações em 12 meses. A reposição de plaquetas pelo organismo é rápida e ocorre em torno de 48 horas.


Como funciona o processo de doação de plaquetas?


O sangue é composto de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plasma e plaquetas. As plaquetas podem ser doadas sem causar prejuízo algum à saúde do doador. O sangue é retirado da veia de um dos braços, como na doação convencional, no entanto, retorna pelo mesmo acesso. O sangue passa por um equipamento que o centrifuga e retém parte das plaquetas, a esse processo dá-se o nome de aférese. Nesse tipo de procedimento, a quantidade de plaquetas coletadas Equivale a oito doações tradicionais de sangue.


Quem pode doar plaquetas?


Para ser um doador de plaquetas é necessário atender os seguintes requisitos:

  • Pessoas com idade entre 18 e 69 anos, que pesem mais que 50 quilos;

  • Pessoas com 16 anos ou mais, acompanhadas do responsável.

  • Boas condições de saúde;

  • Não fazer uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatório;

  • Ter acesso venoso calibroso (veia grossa);

  • Ter realizado pelo menos uma doação de sangue convencional nos últimos 12 meses.


Quem não pode doar temporariamente

  • Estar gripado, com febre ou diarreia;

  • Ingestão de bebida alcoólica nas últimas 12 horas que antecedem a doação;

  • Ter estado exposto a situações de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição);


Impedimentos definitivos

  • Os doadores serão avaliados pelos mesmos critérios da doação de sangue. Além desses critérios mulheres com 3 ou mais gestações (aborto também conta) não podem doar plaquetas.

  • Ter tido hepatite após os 10 anos de idade, doença de chagas, malária ou HIV.

  • Ser ou ter sido usuário de drogas injetáveis.


“Não é ouro, mas também é valioso. Doe plaquetas”.



Referencias:

Brandao, Marcelo. Agência Brasil explica: como funciona a doação de plaquetas, elas são fundamentais no processo de coagulação do sangue. Disponível em: < https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-05/agencia-brasil-explica-como-funciona-doacao-de-plaquetas> acesso em: 31/05/2023.

Hemoba, Doação por Aférese. Disponível em: <http://www.hemoba.ba.gov.br/servico/view/6/doacao-por-aferese> Acesso em: 24/05/2023.

Vita Bahia, Doação de plaquetas por aférese. Disponível em: <https://vitabahia.com/doacao-de-plaquetas-por-aferese/#oquesao> acesso em: 31/05/2023.

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